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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

21 de Janeiro de 2009

A menina, no frio da noite, baloiça, baloiça no seu baloiço, no azul da noite, da silhueta dos arvoredos, arvoredos esses que o céu percorrem. E tudo isso oculta o oculto. Todos os pensamentos macabros, toda a mente de uma pequena menina. E todos o mal existente na vida, desaparece. Apenas a mesma musica na cabeça, a mesma escuridão, e o baloiço.
As minhas notas escolares estão a baixar. Neste ano já recebi duas negas. Vou repetir o exame de Design na Segunda, eu e todos os meus colegas. É verdade, o Luís, teve melhor nota que eu. Curioso não é? Mas fico feliz por ele. Pode ser que a partir de agora tudo comece a ser assim. Não devia ser assim, mas agora começo a falhar, com o que me queria empenhar, começo a falhar com as minhas ambições. Engraçado, como dramatizo as coisas. Eu não tenho razoes para me queixar, tenho uma vida perfeitamente normal, e como já disse e repeti tantas vezes, amigos maravilhosos que eu tenho. Portanto, porque fazer um filme disso? Hoje, não tomei pequeno almoço, hoje não almocei, hoje não lanchei. O psicológico começa me a dominar, e a vontade de chegar a perfeição é maior do que poderia controlar. E tudo, faz parte de um jogo de Psico, eu sou assim, porque quero, tenho todas as condições para conseguir a felicidade, ou para viver num mundo onde a palavra apática libera, apenas estou assim, pela teimosia, pelo orgulho, pelo egoísmo. Os meus amigos querem me ajudar, mas eu, eu não consigo agarrar me a bondade tão bela deles. Enfim, ser uma adolescente fútil, faz parte do estilo de vida, que eu própria escolhi.
Hoje sonhei com ele, é tão curioso, que sempre dormi para não pensar, e pela primeira vez acabo por sonhar com ele. O sonho em si, não tinha grande nexo, tal como quase todos os sonhos. Mas posso dizer, que acordei com um reconforto. Sinceramente soube bem. Não me sinto infeliz neste momento. Por acaso, até tenho pensamentos bonitos na cabeça, aqueles pensamentos dignos do amor, e de como o amor devia ser, a base de felicidade. Tantas vezes, eu o abraço, beijo-o no rosto, tentando fugir a tentação que os teus lábios me pressionam, entre os nossos lábios, há e haverá sempre uma barreira. A beleza dele... A beleza dele...

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